TREINAMENTO DE FORÇA COMBINADO COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO (KAATSU TRAINING): METODOLOGIAS PARA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO

Maria do Socorro Cirilo de Sousa, Gabriel Rodrigues Neto

Resumo


Na restrição de fluxo sanguíneo (RFS), para padronização do treinamento, geralmente, instrumentos e procedimentos são utilizados. O Doppler vascular ou ainda as equações de predição para a restrição (ponto de restrição de fluxo sanguíneo predito-PRFSP), são os mais encontrados. Aqui se propõe o PRFSP por três equações que foram modeladas de acordo com variáveis antropométricas e hemodinâmicas. O primeiro bloco de regressão composto pela variável preditora perímetro de coxa proximal direita (PCPMD), explicou 25% da variância sobre a variável de saída da pressão de RFS (F=16,42; p=0,000); no 2º bloco, quando acrescentada à idade como preditiva, o modelo explicou 33% da variância sobre a pressão de RFS (F=5,60; p=0,022). A equação com todas as variáveis (hemodinâmicas e antropométricas) explica 44% da RFS, só com as variáveis hemodinâmicas, idade e sexo explica-se 27% da RFS, ou seja, 75% de 44% da RFS obtida pela equação com todas as variáveis hemodinâmicas e antropométricas. Após as equações calculou-se a estimativa de PRFSP por ambas e as mesmas com a RFS obtida diretamente no Doppler, e não encontrou-se diferenças significativas (p=0,998, p=0,118 e p=0,986, respectivamente). Concluiu-se que o maior poder explicativo se encontra na com o uso do perímetro de coxa proximal e idade, supondo que ainda é preciso estudos para justificar que as estruturas músculo esqueléticas do segmento, são determinantes de uma RFS mais precisa.

Palavras-chave


exercício; restrição de fluxo sanguíneo; força

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