O ANJO ANUNCIADOR DA CIDADE EM UM CONTO FANTÁSTICO DE BRANQUINHO DA FONSECA

Marcelo Pacheco Soares

Resumo


Este artigo mostra como Branquinho da Fonseca, contista português da primeira metade do século XX, constituiu em sua narrativa “O anjo” uma discussão acerca das relações sociais no espaço urbano contemporâneo e a respeito ainda da opressão do Estado sobre a liberdade dos cidadãos, circunstância já presente no contexto português e europeu da década de 1930, quando o conto é publicado.  Identificamos ainda como o tema é desenvolvido a partir do discurso ambíguo do gênero fantástico e também pelos diálogos intertextuais estabelecidos com a obra de Franz Kafka e o “Gênesis” do Antigo Testamento, bem como outras produções do próprio Branquinho da Fonseca.

Palavras-chave: Fantástico. Conto português. Sociedade urbana do século XX. Intertextualidade.


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DOI: 10.5935/1679-5520.20170005


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