QUASE UMA SINCERIDADE EM QUASE MEMÓRIA: QUASE ROMANCE, DE CARLOS HEITOR CONY

Viviane Michelline Veloso Danese

Resumo


A incompletude do passado e do presente favorecem a memória como fator de recriação, reconstrução e manipulação. Portanto, a costura entre literatura e história se dá por meio da memória que busca incessantemente uma identidade. Pretende-se discorrer sobre essa costura em Quase memória: quase romance, de Carlos Heitor Cony, que apresenta características de uma biografia ficcional, ainda que seja classificado como romance. Pretende-se enfatizar o embate entre os discursos historiográficos, memorialísticos e ficcionais que perpassam toda a narrativa, e que também pode ser percebido na própria biografia do autor que é reconhecido profissionalmente tanto como escritor quanto como jornalista.

Palavras-chave: Memória. História. Ficção. Biografia ficcional. Autobiografia.

 


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DOI: 10.5935/1679-5520.20180003


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