EFEITO DA DANÇA NO EQUILÍBRIO DE IDOSAS FREQUENTADORAS DE BAILES PARA TERCEIRA IDADE

Bianca Caroline Ramos da Silva, Daniele Parisotto, Solange de Paula Lopes daniel, Voneide Lopes, Ana Paula Fuchs

Resumo


Durante o processo de envelhecimento ocorrem alterações neurobiológicas, estruturais, funcionais e químicas, que favorecem a instabilidade postural e a propensão a quedas em idosos. Por isso, a prática de atividade física, dentre elas a dança, é fundamental para prevenir, preservar e melhorar as funções motoras, orgânicas e cognitivas desta população. Esta pesquisa tem como objetivo comparar as alterações de equilíbrio entre idosas praticantes e não praticantes de dança e relacionar os seus benefícios como recurso fisioterapêutico para a manutenção do equilíbrio em idosas. Foi realizada avaliação do equilíbrio estático e dinâmico através dos testes: Escala de Equilíbrio de Berg e do teste Timed Up and Go (TUG). Para análise estatística foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Na Escala de Berg, o grupo G1 apresentou uma média de pontuação de 50,9±3,91, e o grupo G2 teve uma média de 35,5±2,97, os resultados obtidos entre os grupos tiveram uma diferença significativa de (p<0,005). E o teste Time Up and Go (TUG), onde o grupo G1 obteve uma média de tempo de 7,6±1,22 segundos, e o grupo G2 teve uma média de 27,18±5,2 segundos, com diferença significativa entre os dois grupos de (p<0,0001). Concluiu-se que a dança contribuiu significativamente para a melhora do equilíbrio em idosas, sendo necessárias futuras pesquisas que abordem a associação da dança como recurso fisioterapêutico para a prevenção e manutenção do equilíbrio em pessoas idosas.


Palavras-chave


Envelhecimento;dança;equilíbrio;Fisioterapia

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