POTÊNCIA E CAPACIDADE ANAERÓBIA EM ATLETAS DE KARATE

Keith Sato Urbinati, Marcelo Romanovicht Ribas, Julio Cesar Bassan

Resumo


O objetivo do presente estudo foi verificar o nível de potência muscular, bem como a intensidade de esforço durante prova de potência e capacidade anaeróbia em atletas de Karate. Participaram do estudo treze karatekas especialistas em prova de kumitê (luta),sexo masculino, idade média de 20,7±3,79 anos. Realizou-se a avaliação de potência e capacidade anaeróbia (Wingate test), com coleta das variáveis fisiológicas:frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e lactato sanguíneo (LAC) de repouso, imediatamente após e em 5 min de recuperação. Para verificar se ocorrem diferenças nas variáveis fisiológicas durante o teste, realizou-se análise de variância, post hoc de Bonferronie (p?0,05). Verificou-se potência de pico(PP) de 8,77 ± 0,99 W/kg-1, potência média (PM) de 5,13± 0,49 W.kg-1 e % de fadiga de 50,5 ± 6,45%. Para as variáveis fisiológicas,a FC (F=9,79; p=0,00) pós-teste de Wingate foi estatisticamente maior e diferenteda FC de repouso e recuperação. Não foram encontradas diferenças nos níveis pressatórios e nas concentrações de LAC. Em relação aos valores de FC e LAC tais variáveis pós-teste não se apresentaram elevados. Os valores de potência anaeróbia estão de acordo com a necessidade da modalidade esportiva. Assim, verificou-se menores intensidades de esforço em teste de Wingate quando comparados a de situação real de competição. O nível de potência muscular parece estar adequado ao kumitê.

Palavras-chave


Metabolismo anaeróbio; Karate; Potência muscular

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