GENOCÍDIO E SUICÍDIO NA FICÇÃO DE MICHEL LAUB

Lara Luiza Oliveira Amaral

Resumo


Há uma diferença entre “viver” e “sobreviver”, tanto quanto entre “viver” e “morrer”. A partir de dois romances do escritor brasileiro contemporâneo Michel Laub (A maçã envenenada (2013) e Diário da Queda (2011)), nos propomos a interpretar a ambiguidade entre escolher viver e escolher morrer, entre suicidas e sobreviventes de períodos de genocídio da história. Longe de alcançar qualquer resposta objetiva, temos como proposta a análise da ideia de sobrevivência a partir de personagens, e eventos históricos, abordados pela ficção de Laub. Para tanto, nos pautaremos em estudos acerca de períodos genocidas e seus sobreviventes, tais como Mbembe (2011), Kilomba (2008), além de pesquisas sobre a morte voluntária, como Alvarez (1971) e Styron (1989), entre outros estudos complementares.

Referências


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