UMA PERFORMANCE DO CORPO — CAIR PARA DENTRO DO INSTINTO HUMANO

Susana Vieira, Rosa Fina

Resumo


Derrida, Pinto, França, Nancy, Levinas, Deleuze & Guattari destacam-se como suporte teórico escolhido para nos acompanhar nesta performance do corpo, encenada (in)voluntariamente a cair para dentro de si, na certa um abismo, mas enquanto salvação do instinto (diferido) humano. Tentaremos acertar um “pensamento errante sobre a possibilidade do itinerário e do método” (DERRIDA, 1973, p. 198), em dois fragmentos de Cair para dentro, de Valério Romão, os quais, quanto a um tema focado em “afetividades dissidentes”, parecem sublinhar a construção duma individualidade excludente da tópica social que enfatiza o relacionamento dual como inabalável sistema de equilíbrio. Nessa medida, constituem-se os estudos literários como matéria interessante a aplicar-se a um fito investigativo preparado para estudar o ser e seu dobramento para vários lados.

Palavras-chave: Abismo. Poema. Suplemento. Autoafeto. Corpo.

 

DOI: 10.5935/1679-5520.20190042


Referências


DELEUZE, G. & GUATTARI, F. Mil planaltos — Capitalismo e esquizofrenia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2007.

DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo: Editora Perspectiva, 1973.

FRANÇA, J. O horror do corpo em dois contos de Gastão Cruls. Gragoatá, Niterói, v. 23, n.º 47, 2018, pp. 873-887.

HILST, H. A obscena senhora D. Porto: Campo das Letras, 2004.

LEVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70, 1988.

NANCY, J.-L. Demanda: literatura e filosofia. Florianópolis — Santa Catarina: Editora da UFSC, 2014.

PINTO, S. R. Poema. In: CEIA, C. (Org.), E-Dicionário de termos literários. Disponível em http://edtl.fcsh.unl.pt/. Acesso em 21 jul. 2019.

ROMÃO, V. Cair para dentro. Lisboa: abysmo, 2018.

DOI: 10.5935/1679-5520.20190042


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